RASCUNHO THE WEEKND

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Nos últimos 15 anos, Lady Gaga, Rihanna, Taylor Swift, Katy Perry, Adele, Ariana Grande e, ao menos, outras cinco estrelas do pop feminino fizeram suas estreias no mundo da música de maneira bem sucedida, firmando-se no olimpo das divas pop, onde habitam grandes nomes como Britney Spears, Beyoncé e Madonna. Nesses mesmos 15 anos não mais que meia dezena de artistas masculinos conseguiram alcançar algum tipo de projeção que possa ser comparada ao grupo das super mulheres. 

Em 1982, Michael Jackson lançou o disco mais bem sucedido da história da indústria musical: Thriller. De maneira instantânea a música pop foi mudada. Hits como Billie Jean e Beat elevaram o patamar de artistas masculinos. Pouco tempos depois foi a vez de Prince lançar a icônica trilha-sonora de Purple Rain e tornar-se um dos poucos – se não o único – momento em que o título de rei do pop a Michael foi questionado. A morte de Jackson, em 2009, faz o mundo perguntar-se se existe alguém digno de, ao menos, merecer sua sucessão.  
De lá para cá o pop masculino tornou-se monocromático. Justin Timberlake surge emulando seu maior ídolo: Michael Jackson. Usher estoura na metade da década passada mas vê sua popularidade cair vertiginosamente a cada trabalho lançado. Justin Bieber pouco acrescenta artisticamente além de seus incontáveis sucessos e capacidade de vender discos. Ed Sheeran parece seguir a mesma fórmula em cada trabalho. 

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