No Lustre Entrevista | Banda Fresno fala sobre carreira, planos e novo álbum, durante a Virada Cultural Paulista

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A banda Fresno foi uma das atrações principais da Virada Cultural Paulista na cidade de Araraquara. A banda apresentou-se no dia sábado (20) e a equipe do No Lustre estava lá onde realizou uma entrevista exclusiva, confira:

1. Qual a diferença da banda agora e do começo da carreira?

São 17 anos de banda, e isso realmente é muito tempo. Começamos adolescentes morando com os pais e hoje estamos com a banda consolidada e e fazendo muitos shows. E também evoluímos musicalmente. Uma coisa muito legal na Fresno é isso: muita coisa mudou, evoluiu, está diferente. Mas quem ouve o primeiro e o ultimo disco percebe que a essência da banda sempre está lá.

2. Durante a Virada Cultural Paulista da semana passada, o Lucas tocou com os Raimundos. Vocês acham que esses eventos aproximam mais as pessoas e permite trocas entre os artistas?

Sem dúvida nenhuma! E isso acontece por ser um show de graça. Os nossos shows geralmente são pagos, as vezes o acesso não é o melhor e acaba não sendo uma festa tão democrática porque não conseguimos levar todos que queiram ir em nossos shows. Agora quando há a oportunidade de ter um show subsidiado pelo Governo, dá para ter a dimensão do trabalho das bandas e do público. E agora sobre o Raimundos foi uma canja na hora.


3. Recentemente vocês falaram que o álbum A Sinfonia de Tudo Que Há possui uma história por trás. Qual é a faixa mais significativa? 

Cada faixa é parte dessa história. É um disco que ainda é feito daquela maneira antiquada que é um disco para ouvir na ordem, como álbum e não para ouvir solto em uma playlist, é feito pra isso. Mas isso não é obrigatório! Mas a faixa título “A Sinfonia de Tudo Que Há” é a que mais fala diretamente sobre o que a gente queria contar com essa história.

4. Num vídeo de um canal de vocês, vocês falaram as piores músicas de cada álbum. Vocês se arrependem de alguma?

Claro que não! Música assim como qualquer coisa é tentativa e erro, sabe? A criatividade nem sempre nos guia para um lado certo e outra, mesmo as músicas que a gente falava que era as piores do disco, para muitas pessoas é a melhor. Aquilo é mais um exercício de auto crítica, auto análise para a gente ter a liberdade de falar sobre o nosso próprio trabalho. A gente estava na gravação e tínhamos noção das músicas que foram fáceis de escrever, que foram difíceis de chegar no ponto que a gente queria e conseguimos falar abertamente sobre isso. E para a gente é muito bom, porque engaja os fãs. Eles falam: Não, não pode ser. Essa música é a melhor! E essa discordância dos fãs nos ajuda muito.

5. Quais são os planos futuros pra banda? 

A gente quer fazer um registro ao vivo desse disco “A Sinfonia de Tudo Que Há”, um álbum digital, alguma coisa focada nesse disco pra tentar reproduzir ele ao vivo com uma orquestra alguma coisa assim. E tem planos mais ambiciosos ainda para o próximo ano, mas como esse disco está no meio do seu trabalho, tem mais dois clipes que a gente pretende rodar pelo menos, então é um disco que tem um bom trabalho pela frente.

A banda foi um dos shows mais aguardados da noite, sendo a atração que mais lotou o palco;

Assista o clipe de “Poeira Estrelar”, faixa 4 do álbum “A Sinfonia de Tudo Que Há”.
 

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