Crítica: Matheus VK lança “Pélvis” no Teatro Rival

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Quando você pensou que escutaria Bee Gees, Beatles, Olodum, É O Tcham e clássicos dos anos 80 na mesma setlist? Isso é comum nos shows do cantor carioca*, Matheus VK.

A apresentação de lançamento da “Trilogia do Triângulo do Quadril”, composta pelos três singles Malemolência, Pélvis e Movimento Rebolático, e do clipe de “Pélvis” foi repleta de uma intensa mistura de ritmos. Começando com “Malemolência”, o hit mais conhecido do cantor, o publico eclético — todas as idades e estilos se fundiram no Teatro Rival — já engatou em uma liberdade de coreografar que se prolongou durante todo o show com a animação de um baile de carnaval.

“Purpurina é o simbolo do amor” VK desejou boa noite assim, cheio de purpurina, e amor.
O mixtape que trazia covers desde Michel Sembello até Domenico Modugno com um arranjo adaptado para o estilo musical independente de VK, fez o publico cantar até mais alto que ele. E também junto com ele, pois o épico karaokê não deixou de acontecer. O abacaxi laranja percorreu o salão e a música escolhida da vez foi “Fogo e Paixão”.

O show que teve duração de pouco mais de uma hora, terminou com um convite de Matheus e sua banda para que todos subissem ao palco e dançassem juntos a recém lançada: Movimento Rebolático. Os atores e produtores do clipe “Pélvis” foram os primeiros a subir, depois o espaço foi tomado pelo publico exalando alegria, sentimento típico do show.

VK é um talento crescente na atual cena carioca, e a sua música é tão atrativa para os fãs que acompanham os shows, quanto para os que não conhecem o trabalho e estão ali despretensiosamente. É impossível não sentir-se tocado pela energia do som, como também é impossível se arrepender de ir.

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